Osteoporose é uma doença do esqueleto no qual há perda de massa óssea, tornando os ossos fracos e frágeis e aumentando o risco de fraturas.

Isso ocorre quando o processo normal de renovação óssea é desequilibrado, o que leva à perda de massa óssea.

O osso é um tecido vivo que sofre processo de remodelação por células chamadas osteoblastos e osteoclastos.

Os osteoblastos produzem osso novo, enquanto os osteoclastos “ quebram “ o osso antigo e o reabsorvem. No indivíduo saudável, esses dois processos são equilibrados, deixando os ossos fortes e saudáveis.

Na osteoporose, o processo de reabsorção óssea é mais intenso que o de formação óssea, levando à diminuição da massa óssea e ao aumento no risco de fraturas. Os ossos se tornam porosos e finos, tornando-se mais propensos a quebrar com impactos ou, em casos mais graves, sem nenhum impacto.

Qual médico cuida de Osteoporose?

O médico mais apropriado para diagnosticar e tratar a Osteoporose é o médico Reumatologista.

A Dra Ariane é médica Reumatologista com grande experiência no tratamento da Osteoporose.

Formada em medicina pela Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP) e fez residência médica em Reumatologia na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Dra Ariane é médica Reumatologista em Sorocaba e conta com ótimas avaliações no google.

Sintomas da Osteoporose.

A osteoporose pode ser assintomática, levando a sintomas principalmente na presença de fraturas.

Podendo ocorrer:

– Dor nas costas: pode ser um sinal de fratura vertebral.

– Fraturas: mais comuns acontecerem no quadril, punho e coluna vertebral.

– Diminuição da altura: pelas fraturas nas vértebras, causando um encurtamento da coluna vertebral.

– Postura curvada: também conhecida como cifose dorsal, é causada por fraturas vertebrais que levam a uma deformidade da coluna.

Diagnóstico de Osteoporose

O diagnóstico precoce da osteoporose é fundamental para a prevenção de fraturas. .  Exames complementares auxiliam o diagnóstico e avaliam a gravidade:

  1. Densitometria óssea: exame que mede a densidade mineral óssea.
  2. Exames de sangue para medir os níveis de cálcio, fósforo, vitamina D, paratormômio, que ajudam a avaliar a saúde óssea.
  3. Radiografias: detectam fraturas ósseas

Densitometria óssea

A densitometria óssea é um exame não invasivo e indolor, que usa radiação de baixa dose para medir a densidade mineral óssea. É geralmente realizado na coluna vertebral e quadril e antebraço.

Esse exame mede a quantidade de massa óssea no corpo, podendo fazer o diagnóstico de osteoporose.

Os resultados da densitometria óssea são apresentados em uma escala chamado T-score ou então Z-escore. A partir dela tem-se resultado normal de massa óssea, osteopenia ou osteoporose.

A densitometria é frequentemente usada para monitorar a eficácia do tratamento ao longo do tempo. Os pacientes são aconselhados a repetir o exame anualmente para medir a densidade óssea.

Fatores de Risco para Osteoporose

A osteoporose é mais comum em mulheres pós-menopausa, mas existem outros fatores de risco que contribuem para a perda de massa óssea:

mulher pós-menopausa

  1. Idade avançada. A perda óssea é um processo natural do envelhecimento, que fica mais acentuado em mulheres após a menopausa.
  2. Sexo feminino. As mulheres tem os ossos mais leves e menos densos do que os homens, e perdem massa óssea mais rapidamente após a menopausa.
  3. História Familiar de Osteoporose.
  4. Menopausa precoce
  5. Uso prolongado de medicamentos como corticoesteróides e medicamentos para tratamento de câncer.
  6. Sedentarismo. A atividade física ajuda a manter a densidade óssea e a fortalecer os músculos que suportam os ossos.
  7. Doença crônica associada. Algumas doenças reumatológicas autoimune, insuficiência renal crônica, algumas doenças endocrinológicas também aumentam risco para osteoporose.

Tratamento

Existem várias opções de tratamento disponíveis para a osteoporose, incluindo:

– Terapia de reposição hormonal: usada para mulheres na menopausa, ajuda a reduzir a perda de massa óssea.

–  Suplemento de cálcio e vitamina D: são nutrientes essenciais para a saúde óssea e podem ajudar a prevenir a osteoporose.

– Exercício Físico regular

– Alimentação rica em fontes de cálcio, como leite, iogurte, queijo branco, vegetais folhosos verdes como brócolis e couve.

– Medicamentos via oral, subcutâneo ou endovenoso

leite e derivados

Tratamento medicamentoso

Bifosfonatos

Medicamentos mais comuns para tratar a osteoporose. Ajudam a reduzir a perda óssea ao longo do tempo. Podem ser tomados via oral (alendronato, risedronato, ibandronato) ou injetável (ácido zoledrônico e pamidronato).

Os bifosfonatos via oral são contra-indicados para pacientes com doença do refluxo gastroesofágico.

Os efeitos colaterais comuns dos bifosfonatos incluem náusea, dor abdominal, constipação e diarreia.

Teriparatida

É parecida com hormônio paratireoidiano, que ajudam a aumentar a formação óssea e prevenir fraturas. É uma medicação de administração subcutânea.

Utilizada em casos de osteoporose grave.

Raloxifeno

São moduladores seletivos do receptor de estrogênio, tem efeitos semelhantes ao estrogênio no corpo e pode ajudar a aumentar a densidade óssea.

Usadas em mulheres pós-menopausa.

Denosumabe

São inibidores do ligante RANK e ajudam a reduzir a perda óssea, por reduzir a atividade dos osteoclastos,  e aumentar a densidade óssea.

Usados em mulheres pós-menopausa e em homens com alto risco de fraturas.

A medicação é administrada via subcutânea a cada 6 meses.

É importante lembrar que os medicamentos para osteoporose devem ser prescritos e monitorados por um médico. É possível que esses medicamentos possam causar efeitos colaterais e, em alguns casos, podem não ser adequados para todas as pessoas.

Prevenção da Osteoporose

  1. Consuma uma dieta rica em cálcio. Alimentos como leite, queijo, iogurte, folhas verdes escuras.
  2. Suplementação de vitamina D. A vitamina D ajuda o corpo a absorver cálcio.
  3. Pratique atividade física regularmente, a atividade física de impacto, como caminhada, corrida, dança, musculação, pode ajudar a manter os ossos fortes e saudáveis, além de ajudar a prevenir a perda óssea associada ao envelhecimento.
  4. Evite fumar e reduza o consumo de álcool. 
  5. Realize consultas periódicas periódicas com seu médico. Importante realizar alguns exames complementares regularmente para diagnóstico precoce.

Adotar essas medidas preventivas pode ajudar a prevenir a osteoporose e manter a saúde óssea ao longo da vida.

Importante discutir as melhores estratégias preventivas com seu médico.

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